terça-feira, maio 31, 2005

Cratodonte

Beauty out of sight,
You are!
Such a star!
You light my night...

You dare to shine,
When others refused,
Oh, if I'm fine!
I'm sedused...

You're the clock
That tickles my time,
Thats your crime,
Please don't mock.

Don´t mock me,
You're all I see,
Let me have you,
I love your view.

But if you wish
Mock me, anyway
In what you say
I will leash,
I just want your soul,
All in my controll.

Damn, if I love You...

segunda-feira, maio 30, 2005

Inutilidade

Queimo as paredes com o ódio que sinto, rebento aves que se cruzam no meu caminho, com o desespero que respiro, a cada passo meu. Enfrento o dia com o mesmo desejo de vitória, de sempre, mas encaro-o com o mesmo odor a derrota de sempre. Porém avanço e nem ligo à inquina brisa que alimenta meus pulmões, como se de apenas uma mera rajada de vento se tratasse, quando significa mais de mil tempestades encerradas num só cérebro, numa só mente, num só corpo.
Eu sei que já nem devo ser o mesmo de sempre, sempre, sempre sempre, sempres que me asfixiam, me encerram, me aniquilam me esmagam contra o momento e contra aquilo que penso e faço, sempres que ardem dentro de mim e que não quero, por nada deste mundo, sempres de derrotas, de maus-feitios, de niilismos, de anoréticos desejos e seus parcos suprimentos.
Não escrevo porque me apetece, nem porque quero, escrevo porque vivo aqui nestas palavras, morro quando delas saio e nem consigo respirar se não as vir. Por isso é que interajo, negativamente, com as paredes, com as aves e com todo o resto da sociedade, pois nunca me consegui libertar do caos que estou a viver, Mas... AMÉN Vida, inutilidades sempre fizeram parte destes textos.

sexta-feira, maio 27, 2005

Substância

Solo derramado de vida,
Choro, amargo e eterno
Acorda de um sonho fraterno,
Tão fugaz com suicída.

Enunciado de decadência,
Pronúncio de demência,
Choque, caos mas inocência,
Morre com minha existência.

São eléctricos todos os raios
Que liberto ao falar,
São fracos ensaios
Que até me dói de pensar.

Largo vida fragilizada,
Pouco consubstanciada,
Aterrorizada por existir,
Sem razão de subsistir.


Altero-me de vivo para morto,
Julgando-me absorto
Num mar de desilusões,
Mas são só contradições...
Maldição!

quinta-feira, maio 26, 2005

Feriado

É feriado e está um dia perfeito,
Lá fora,
O calor mostra o mesmo respeito
De outrora.
Já tinha saudades da brisa veraneante,
Já acabada
Estou cativo, penso nela sem que adiante,
mesmo nada,
Posso pensá-la até várias vezes sem
conta,
Porém no meu quarto já o Sol não
desponta.

Mas sim, é feriado podia ir à rua,
Passear,
Perder-me no espaço e no tempo até a lua
Chegar,
Ao lado de uma formosa flor de lotus
Apaixonada,
Uma a que todos meus sentimentos são devotos,
Desejada...
Mas nem adianta imaginar tal sonho
maravilhoso.
Estou em casa e só de desejos disponho,
Estou desgostoso.

É normal esta anomalia?
É normal tê-la todo o dia?
Porquê pensar sempre escuro?
E porquê que só quero futuro?
O tempo é um vale do qual temo cair,
Enfrento o presente e sinto-me a ir.
Não é o sol, lá fora, que me desgosta,
É esta noite, cá dentro, como resposta,
Que me torna triste e agnovivo
Bem que respiro, contudo...contudo não vivo.

segunda-feira, maio 23, 2005

Desilusão

Mar que respiras, por entre guelras de vida,
Mar que aspiras alcançar uma paz conseguida.
Como uma praga de sentimentos,
Inalas a dor de mil lamentos,
Libertas solidão agonizante,
Esqueces o que está adiante.

Mar que amenizas, uma amarga alma inquieta,
Mar que a avisas que caos tua maré liberta
No pranto dos que te observam,
E na tristeza que conservam
No interior de olhos exauridos,
Enxugados, mortos, repetidos....

Mar que adormeces salgados desesperos ocultos
Mar que os arrefeces, tornando-os só vultos.
Vultos de um outrora desenlaçado
E dotado de um pânico cansado,
Não os levarás só com as ondas,
São presos a diques que nem sondas.

Mar que desiludes, ao longo do horizonte,
Mar que saúdes toda a tristeza aí em fronte.
Acredita que no teu imenso,
Sentimentos de grau intenso,
Desfalacem à medida que te balanças
E nem sentes a dor de tais mudanças.

Calmo, frio, doce e moribundo
Enorme, inconstante mas sereno,
Mar! Encerras o maior veneno,
Que prende o Homem ao Mundo,
Esse enorme enigma infinito
Que guardas num leito finito.
Onde acabas?!

quarta-feira, maio 18, 2005

Atado

Os gritos romperam o suor dos meus sentimentos, Ahhhhh. A loucura arrebatou, finalmente, o trono da destreza mental, que nunca me caracterizou. Subi o tom dos imprompérios à minha alma, entristecendo-a, oprimindo-a enfim alvejando-a, nunca pensei que resistisse tanto.

Há uns dias atrás, era capaz de jurar, que me amava, mas depois.... Depois escureceu, a manhã entardeceu e a tarde anoiteceu, mas em mim, bem em mim sempre tudo escuro, negro e absorto em ébano vivo e incomensurável. Parece que giro sobre mim próprio, várias vezes, atingindo novos "eus" mas nunca sendo nenhum deles, tal como a Terra despoleta dias, eu liberto maneiras de ser.

É por isso que o que sinto grita e sangra, pois cada um dos meus diversos estágios de rotação adoptam, também eles, um renovado espírito e modo de pensar. É como num sonho, em que tanto os pesadelos como os mais graciosos inventos de nossa mente surgem enevoados por uma turva camada de realidade que nos afasta do sonho, quando escrevo eu sou a névoa, mas nunca sei se o que sonho nela é pesadelo ou anelo.

POr isso vou dizer, e antes que outro ser assuma controlo de minha mente, Eu amo a vida, Amo ouvir o sol chilrear em meus sentidos, amo a chuva a claudicar pedaços de vida em meus ombros, a ameaça de tempestade, a insanidade intrépida do frio, amo, amo, amo, mas não sei porquê que me sinto a abandonar tudo aquilo que amo e me ama.

"Liberta pedaços de ti na Natureza e adquire o todo dela em teu Ser, solta-te"

Somei

Hoje acordei
Com a sensação
De não acordar

Hoje beijei
A almofada,
Pensando estar a sonhar

Vendi a manhã
À madrugada
E levantei-me

Pernas de rã,
Olhos de leão
E escovei-me.

Está frio
Fecho os lençóis
E ataco o dia.

Olhei um rio
E todos os sóis
Que exibia

Uma tarde
24 horas
E o fim?

Já me arde,
A fragilidade
De mim.

segunda-feira, maio 16, 2005

Alia

Árvores que brilham constantes,
Riachos de poças da chuva,
Que reflectem sons radiantes
Que assentam no Sol, como luva.

Renovados sorrisos de vizinhos,
Cumprimentos dos lojistas,
Filas de trânsito sem desalinhos
E alegria nas revistas.

É um dia feliz, satisfeito,
Dispersando, em todos, boa disposição,
Tristezas escondidas no peito
E uma nova e contente paixão.

Paixão pelo dia, pelo céu,
Paixão de querer viver,
Todas abertas como um véu
Soltando olás de prazer

Uma enorme consiência social
Toma conta de toda uma urbe,
A fraternidade mútua é real,
Sem riqueza que a disturbe.

O tecto celestial, pega na chuva e distrubuí-a,
Não por só uma ou duas pessoas, mas pelo Mundo,
Dilata-a por quem ama, nem a chora, nem a vende,
Mas dá-a, de boa-vontade, com o amor de um pai.
A precipitação ama o ser que somos e ouve-nos,
E quem já ouviu o que tem ela para dizer?

É um dia alegre,
Que minh'alma regre!
Quero tê-lo em mim
Guardá-lo, enfim...
É o nada que não me pertence,
E nem a ninguém convence.

domingo, maio 15, 2005

Eu não me sei

Saudade e sede de amor,
Paz e distribuições de dor,
Emissores e receptores,
Livres mas perdidos
Apaixonados por dissabores,
Talvez, por eles pedidos...

Redes soltas e rasgadas
De corações atraiçoados
Mortos, aniquilados, roubados,
Abandonados nas escadas
Que o Amor sobe acompanhado por nós,
E desce indisposto, mal-tratado e a sós....

Palavras que rasgam inoperância
E que, todas juntas, revelam ânsia,
O que é isto do Amor?

Maldades arriscadas por seres bons?
Realidades assaltadas de vários sons?
O que é isto? O quê...

Será rebeldia, ou vontade?
Agonia ou pura liberdade?
Realidade ou invenção?
Sabedoria ou apenas paixão?

Não sei quem és, não, não sei....
Já nem sei se amei...
Mortal sem a paz desejada?
Quem? Eu? Preciso-te, enseada...
Sim, a paz ansiada.

Não eu não me sei!

sábado, maio 14, 2005

Paz

" (...)Saudade, calor e harmonia,
Revólveres de paz e acalmia
Tiros retidos e ricochetados,
Gritos de maus mal-tratados,
Eu ouvi, eu vi, eu senti
Eu era o enviado, mas morri(...) "

quinta-feira, maio 12, 2005

Ruma

Nervos,
Sentimentos.

Vontade louca de viver,
Cárcere dos apóstolos da verdade,
Que se esconde em meu ser,
Sem sentido de responsabilidade.

Sem nervos,
Sem sentimentos.

Quase a dizer que amo,
Fúnebre cativo da tua pessoa.
Insiro-me no nome que te chamo,
Não sei se ame assim à toa.

Pedaços de sentir,
Sinapses de realidades.

Avanço tentativas de ti,
Roubando infinitos nos teus beijos,
Em minha mente os repeti,
Brilham em meus ensejos.

Odor a futuro,
Árvores cardíacas.

Jardins de teus cumprimentos,
Flores rijas, de tuas,
Ofereces-me das mãos que suas
E dos lábios aguados de suprimentos,
Vida e vontade para mim,
És meu princípio e fim.

quarta-feira, maio 11, 2005

AMÉN, SONHO

O sonho
É uma noite térrea
Que escondo debaixo dos braços,
É um linha férrea
Que sonego em meus regaços,
É Vida.

O sonho
É um anelo de um homem
desesperado
Em busca do seu bem
E de ser amado,
É desejo.

O sonho
É a escuridão morta
À espera de ser revelada,
Ou uma claridade acordada
Que em mim se corta,
É recreio.

O sonho
Que é chuva e vento,
Dia, sol e advento,
Chegada, partida e sorte
Incerteza, imprecisão ou morte
É também vida.

O sonho
Que se exprime, revolta
Que se arrepende e depois volta,
Que avança estratégias
Para destruir teorias régias,
É par e ímpar.

É futuro, presente e passado
É certeza, constante e invento
É um ser que vive ameaçado
Pelas cortinas flagelantes do momento,
Sabedoria, regorgitações de alma,
Experiências e instantes de calma,
Necessidades reais ou imaginárias,
É frio da Sibéria ou calor das Canárias.

Mas respira como nós,
Tacteia com as nossas mãos,
Fala, com a nossa voz
Vagueia num mar de nãos
Com as pernas que lhe dermos
E, por caminhos enfermos,
Ressuscita todos os dias
Com força que todos temos,
Como um universo de crias
Que são os objectivos que queremos.

AMÉN, SONHO

terça-feira, maio 10, 2005

Não quero

Não quero, nem me apetece,
Nem rir, nem matar a cabeça,
Não me aquece nem me arrefece
Que minha vontade esteja avessa...

Já disse que não quero, nem desejo
Nada que me faça hesitar ou pensar!
Actualmente em nada me revejo
E nem sei se quero algo tentar....

Acabei de desejar desespero cognitivo
E ninguém sequer se apercebeu disso,
Há muito que penso bastante nisso
Mas sinto que nunca fui tão intuitivo,

Em minha mente largo gritos desconhecidos
E rasgo-os a todos, tentando eliminá-los.
Mas são tantos que já nem são reconhecidos,
Talvez ja me tenha habituado a amá-los.....

Mas não termino sem antes exprimir
Que a origem do que estou a sentir
Nasce em mim, cresce em mim, envelhece em mim e morre em mim...
Assumo, enfim, que defino meu fim sempre que penso assim. A culpa é minha, sim!

segunda-feira, maio 09, 2005

Gravilha Empoleirada, Empoeirada

Sob o solo descarado da vida
Se escancara a sede de revolta,
Que o Homem quer sem medida
E gritos de imortalidade solta,

Rouba segredos à morte,
Segreda ao ouvido da resistência
Que a defesa se esconde a norte,
E no ataque reina a incompetência.

Bufos de memória curta!
Ladrões de saltos altos, cobardes!
Esquecem-se daquele que os recruta,
Oh último sopro! Mata-me esses vivos,
Espero que em pânico os aguardes.
Ahhhhh, pensam que são esquivos...

Radiações do subsolo furiosas,
Emanam fluorescentes esqueletos
Dos mortos das últimas guerras,
Daqueles que inventaram artes curiosas.
AhhAhhh a esses eu derreto-os,
Cabrão! Nem em morte me encerras,

Vou explodir de alegria,
Vou ter a paz que queria,
Vou largar a força em rampa
E levo teu sangue comigo,
E tu vais ver que consigo
Levá-lo até à minha campa.

domingo, maio 08, 2005

Rocha De Vida

É tão fácil...
Esquecer as notas e fugir,
E nem é preciso ser muito ágil,
Basta esquecer e partir.

Era tão fácil...
Se o mundo não existisse
Perpétuo, numa mente frágil,
E nela sempre resistisse.

Ai se a Terra...
Não girasse em torno da vitória!
Sempre em busca da glória
E da riqueza que esta encerra.

Seria Nova Terra...
Nova em amizade, respeito e vida,
Em paz e felicidade conseguida.
Tudo calmo como numa ingente Serra.

Ah! Mas se a vida fosse fácil!
A Terra não rodaria segura.
Sem que o sonho assumisse forma vil
Morreríamos com falta de cultura...

Assumamos a morte!
Assumamos que não temos sorte,
Nem que iremos ser sempre felizes!
Mas podemos tentar esquecer a tristeza, O que me dizes?
Para quê morrer de Incerteza?...

sábado, maio 07, 2005

Drama

Ain´t this my life?
I have no wife,
No kids, no money,
No car, no honey,
Nobody wants me
I just want to get free.

Poor idiot poet!
All my dreams are wet,
By the sea of relaxation
(My self torturation).
Ain't I a looser?
No! I'm a winner!

I gain bad luck
And I take all the soak
That my life offers,
In me no one ever suffers,
That's ok to my soul,
I feel no dole...

Dark beneath feelings,
Forsaking the old kings
Of the happy childhood,
When I've played,
When I stayed,
I've lost my mood,
Craving for solutions.
God asks forgiveness
All I can do is forsakeness,
I have no absolutions.

Thanks for the day
And thanks for night,
Thanks for the sun and the moon,
Thanks for the life of the afternoon...
I can't ask You more anything
You gave me all, I think...

sexta-feira, maio 06, 2005

É preciso Ter estômago

Loucos nas ruas violam,
Narcóticos roubam e matam,
Pais estropiam e alvejam
Em casa,

Grupos menores assaltam,
Maridos espancam
E as mães abortam
Em casa,

Políticos vendem leis,
Legisladores vivem como reis
E trocam-se direitos por papeis
Em casa,


Em casa de Deus
Vivem porcos ateus,
Não de religião
Mas de humanização
E perdoam-se golpes sujos,
A podres doentes intrujos
E o pobre assiste impávido,
Aguardando que Deus resolva
E que a paz nos devolva,
Que o rico rouba, ávido.

Abaixo a hierarquia da doença,
Que leva à anarquia popular
Qué é a única e querida crença
Do badalhoco que está a governar.

Revoltem-se!
Destruam!
Mexam-se!
É tempo! É hora!
O momento é agora,
Se não, baixem as calças à morte
E aceitem-na como se fosse uma sorte.
ACORDEM POVOS, ACORDEM !!!!!

quarta-feira, maio 04, 2005

Semper Vita

I

Rasgo tudo com a força de um monstro,
Não quero desejos nem convenções
E com raiva, fortemente me demonstro.
Mato tigres, pumas, chitas e leões,

Nem tenho medo de atacar florestas.
Desbasto árvores e rebento grutas,
Detesto odiar. Ódio sujo, não prestas
Amas o meu ser e a minha vontade refutas.

Parto vidros com estridentes gritos,
Pontapeio os meus sonhos e estouro-os,
Destruo-os com um olhar insano.

Infelizmente é um dos frequentes ritos,
Nesta minha vida sem muitos tesouros.
Aniquilo-me! Já nem me sinto humano!

II

Roubo ao tempo os meus desejos,
A quem peço que resolva meus terrores,
Rogo-lhe que mos troque por beijos,
Ou pelo menos por dissabores.

Cheguei a um ponto em que não creio
Nem que atinja clareza mental,
Nem real, por isso minh'alma golpeio
Procurando, talvez, fluidez sentimental.

Vou arrancando objectivos abstractos
A uma vida flagelada e dificultada,
Provavelmente nem sei se sou verídico.

Abstracções são os únicos retractos,
Em que vejo uma vida concretizada,
Pois de resto, sou da vida, um lírico.....

terça-feira, maio 03, 2005

(1|\"2$$5&/((()))))(««se darte minh'alma#$#""$&()=))(&$$#||"\#%%&//*

Fechei as portas à solidão,
Não quero mais este coração,
Quente, fraco e fugidio,
Nem sente, nem com ele me rio!

Perdi as chaves de casa,
Só a dor, agora, me atraza
De arrombar com as portas,
Feitas de árvores mortas.

Nem adianta procurar
A dor que me está a atacar,
É inquilina no meu prédio,
Esgotou-me de assédio.

Derrota-me várias vezes
E sempre durante meses,
Guarda em mim o destino
Que com saudade defino.

Bem que tento daqui sair
E a solidão a assistir
Do lado de fora da janela,
Observa minha luta com ela.

Ah! Ah! Não tenho saída,
Cá dentro a dor perdida,
Lá fora a solidão espera,
Algures a paz prospera.

Não sinto muito mais vida,
A espaços raros conseguida.
Vou insistir na luta com a dor,
Talvez consiga paz interior.....

segunda-feira, maio 02, 2005

Fritanço

Flores oferecidas nos anos,
Isqueiros dados por amigos,
Muita bebida, todos bzanos
E, na altura, sem inimigos

O chão a fugir dos meus pés,
Paredes a correrem insanas,
As ideias todas ao invés
As pernas parecem-me canas

A partirem-se conforme ando,
Começamos a sentir o calor
E corpo não vai onde o mando.

Rio-me como um parvo, sem nexo,
O alcóol largou em mim o fedor.
Tenho que acabar com sexo.

domingo, maio 01, 2005

Mother

Dark feelings inside,
Wish of getting away,
Then she's by my side.
Please my mother, stay!

Dark confused live,
Hard to stay alive.
Then she comes to me,
Suddenly, you're all I see.

Million paths of dispair,
With mistakes everywhere.
She's the end I stare,
Stop being so aware!

I'm not so relevant!
I'm not a good person!
I am just your son!
You make me fell so damn important,
Let me hold all your scary problems,
I would crawl, to heal your Schems
Of purity.
I love thee.
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