quinta-feira, maio 12, 2005

Ruma

Nervos,
Sentimentos.

Vontade louca de viver,
Cárcere dos apóstolos da verdade,
Que se esconde em meu ser,
Sem sentido de responsabilidade.

Sem nervos,
Sem sentimentos.

Quase a dizer que amo,
Fúnebre cativo da tua pessoa.
Insiro-me no nome que te chamo,
Não sei se ame assim à toa.

Pedaços de sentir,
Sinapses de realidades.

Avanço tentativas de ti,
Roubando infinitos nos teus beijos,
Em minha mente os repeti,
Brilham em meus ensejos.

Odor a futuro,
Árvores cardíacas.

Jardins de teus cumprimentos,
Flores rijas, de tuas,
Ofereces-me das mãos que suas
E dos lábios aguados de suprimentos,
Vida e vontade para mim,
És meu princípio e fim.
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