terça-feira, maio 10, 2005

Não quero

Não quero, nem me apetece,
Nem rir, nem matar a cabeça,
Não me aquece nem me arrefece
Que minha vontade esteja avessa...

Já disse que não quero, nem desejo
Nada que me faça hesitar ou pensar!
Actualmente em nada me revejo
E nem sei se quero algo tentar....

Acabei de desejar desespero cognitivo
E ninguém sequer se apercebeu disso,
Há muito que penso bastante nisso
Mas sinto que nunca fui tão intuitivo,

Em minha mente largo gritos desconhecidos
E rasgo-os a todos, tentando eliminá-los.
Mas são tantos que já nem são reconhecidos,
Talvez ja me tenha habituado a amá-los.....

Mas não termino sem antes exprimir
Que a origem do que estou a sentir
Nasce em mim, cresce em mim, envelhece em mim e morre em mim...
Assumo, enfim, que defino meu fim sempre que penso assim. A culpa é minha, sim!
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