segunda-feira, maio 02, 2005

Fritanço

Flores oferecidas nos anos,
Isqueiros dados por amigos,
Muita bebida, todos bzanos
E, na altura, sem inimigos

O chão a fugir dos meus pés,
Paredes a correrem insanas,
As ideias todas ao invés
As pernas parecem-me canas

A partirem-se conforme ando,
Começamos a sentir o calor
E corpo não vai onde o mando.

Rio-me como um parvo, sem nexo,
O alcóol largou em mim o fedor.
Tenho que acabar com sexo.
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