sábado, abril 23, 2005

Sabor do Dinheiro

Força intransponível,
Sonhos destruídos,
Pela força consumidos
Com dor sempre disponível.
Uno intuito de magoar
Parecendo que está a dar.

O Golias da actualidade,
Sem que jamais nos aguarde
Um David que nos guarde,
Os valores da Liberdade.
Áspero, seco e doentio,
Faz nosso ser vazio.

Às vezes saboreio notas
Cheiro-as, por um instante,
Descubro maldade desesperante
A quem elas são devotas.
Não espero glória no dinheiro,
Mas que herói mais brejeiro!
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