domingo, junho 25, 2006

Amar-te dói ...

Amar-te não magoa,
Dói

Amar-te corta a respiração e persistes a magoar no coração,

Amar-te é doloroso, eu amo-te e sou, parvamente, magoado por ti,
Amar-te é saboroso, eu a ti me dou e, mediante aquilo que senti,

Dói-me o pensar e a parte do meu coração que te pertence,
Amar-te é tão parvo como ser amante do vento
És uma brisa que sopra calma ou feroz
E a seguir nem existes ...... e o calor retoma a essência do meu ser.

O calor ou o frio não magoam nem doem,
Fazem-me lembrar de ti,
Dóis-me e ausentas-te e voltas e regressas e desapareces,
Dóis ....

Como é que a ausência da dor de te amar, me faz querer desejá-la?!

O que posso eu fazer? Todas as rosas têm espigos, tu tens os teus, espero que um dia saibas que eu posso estar a sangrar das mãos, por sempre em teus espigos segurar, mas não te esqueças que é o meu sangue que pinta os teus espigos, agora. Nunca, por nunca me esquecerei de ti!!!! Amo-te!

terça-feira, junho 13, 2006

Sinestésico

Consigo sentir minhas mãos,
Humedecidas pela inquietitude,
Escorregarem pelos teus lábios,
Deslizam, lentas, saboreando-te
E saboreando tua boca langue,

Abraças-me, já de cor...

Afastas a multidão com um olhar,
Aproximas-me com uma palavra
E aprisionas-me em ti com
Um doce e multicromatico beijo.

Roubas uns segundos aos minutos
E uns minutos à eternidade,
Fazendo-me acreditar na imortalidade
E deixas teu paladar invocar o meu.

Duvidas-me, suspeitas-me, beijas-me ..

Quando me arrecadas em ti mergulho,
Partes e não te consegues fixar,
Arrependes-te de prazeirar
Consolando-te com o orgulho,

O orgulho é roupa que te traja bem,
Ficas extraordinária, com ele,
Mas é o prazer que te convém
Não te justificas com aquele.
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