sábado, abril 30, 2005

Jactância etária

Adolescência preocupante,
Patéticos sentimentos
Com parcos suprimentos,
Sem que nenhum adiante.
Loucura frequente,
Dizem que a alma está doente.

Inexorável Agonia,
O corpo já cresceu
E a alma encolheu,
Cresce, agora, todo o dia.
Infância perdida
Por enquanto, não querida.

O jovem aspira
Ser cada vez mais adulto,
Mas vivendo em tumulto
À sua mente retira
A inocência infantil
Encerrando-a sem ardil

Enfim! A ignorância da vida
É o hábito que vestimos,
Constantemente a sentimos,
Mas é sempre desconhecida,
Ocultada por fortaleza
De muito fraca esperteza.

Força de viver
Ou desejo de morrer
Anelo de amar
Desespero de odiar
Época de extremos,
Só nela nos temos!

Some call it rage

Some call it rage
I prefer not call
But feels like a wall
Which locks a cage
Sorrounding my soul
Catching my control.

Of course I'm confused
Probably no one will get
My non-sense words yet,
Words which I've never used,
So clearly to everyone
Neither to someone.

No, I'm not ragefull
Not now, well I hope.
Not needing any dope
To arrange my schedule,
Everything is so empty
Some call it a frailty.

quarta-feira, abril 27, 2005

Soundless, poor poetry

No meaning poems,
Non-sense, deep, thoughts
Hurts like a billion shots
Inside a fragile head
Or a heart, instead.

No God damn inspiration,
Deep in a sored soul
With a bored control.
Jesus! I've asked for stability,
Not this lack of sensibility.

No Way Out!
I'm doomed to forsakeness
And no blessed happiness
Will release me from this pain,
Of a dark evil soul stain

Yes a stain,
Spreading all over my mind
(She's becoming so blind!)
And all that a feel are bleeding,
My will urges new beginning.

Non-sense sores,
Yes the magic of the stain evolved
It's power to annihilate aroused,
Maybe I'm the one to blame,
Shit! But I have no shame.

terça-feira, abril 26, 2005

Sintético

(...)Ao culminar da festa, um espírito aproximou-se de Sara e disse:
- Já pensaste porquê que és a única viva entre nós?
- Dou por mim várias vezes a fazer essa mesma questão....
- E já chegaste a alguma conclusão?
- Err... Acho que não. Esperava ouvi-la da vossa voz.
O Espírito soltou um suspiro jocoso e replicou.
- A tua presença aqui, deve-se ao medo que tu tens....
- Medo?! Que medo?!
- Esse receio de viver, que guardas em segredo.
A verdade é que morres um pouco sempre que aqui vens...
- E é por isso que me julgo morta no seio da sociedade?
- Não!!! Tu não estás morta, apenas distanciada.
E criaste-nos para te sentires reconfortada.
- Então nada de vocês tem alguma verdade?
Depois de abanar a cabeça, em sinal de negação, o espírito soltou uma lágrima seca
daqueles olhos negros e, com as mãos enroladas às de Sara, libertou a seguinte frase:
- Temos sim, só que o mundo lá fora não sabe.
É a verdade que apenas mostramos a quem acredita,
Que se associa à nossa existência inaudita,
Que não termina, nem mesmo que a tua acabe.
- Queres dizer que não sou a única que vos vê?
- Não, não és. Tomamos diferentes formas e feitios
E passeamos por vários intelectos vazios.
Se ao menos conhecesses alguém que em teu pensamento se revê!...
- Alguém que pense como eu? Mas eu estou sozinha....
E sem avisar, a festa teve um fim. Sara sentou-se na cama e, desafiando o ócio, puxou uma daquelas lâminas, respirou fundo, olhou para o tecto e disse:
- Meu Deus! Não deixe que a solidão me acompanhe até si...
Naquela mesma noite, a quilómetros da casa de Sara, um duende com três olhos dizia a Bernardo:
- Não, não sou o único duende.... (...)

Infame Solicitude (Morte sem Atitude)

Subi, a correr as escadas
Que me ligam ao infinito
Percorri, mil estradas
De alcatrão, negras grito.

Avancei por entre florestas,
Com ramos tristes e moribundos
De Árvores, unicamente funestas
E alguns selvagens vagabundos.

Escalei geladas montanhas,
Encostadas ao tecto celestial.
E todas estas façanhas
Só para ver se era bestial.

Pois caí de montanhas e escadarias,
Fui atropelado em estradas e caminhos,
Fui devorado por bestas sadias,
Não pareciam possíveis tais desalinhos.

Deixo de viver com vontade
Para perseguir complexos,
Que guardo sem liberdade,
Agnovivo e sem reflexos.
Aguardarei por uma qualquer força
Que me destrua ou que por mim torça.

Esquec!-me
Nã*--*o quer!o
Nm..... perdi-me
Não ESPERo!

segunda-feira, abril 25, 2005

Hell O

Knifes Slicing my rage,
Sickness breathing inside.
My soul is the stage
Where my pain is wide.

Parts of my Hate
Sorrounding my agony
And the unknown fate,
Keeps my sadness phony.

Never saw nothing so lethal
Then my lack of expression,
How do I feel so little
When I try to show affection?!

Guess I won't Try anymore
To live a happy Life,
Untill I heal this fucked up sore
Of A rage sliced by a knife.

Full creative stage of helpless mind,
Fuck it, nobody can...... Nevermind.

sábado, abril 23, 2005

Sabor do Dinheiro

Força intransponível,
Sonhos destruídos,
Pela força consumidos
Com dor sempre disponível.
Uno intuito de magoar
Parecendo que está a dar.

O Golias da actualidade,
Sem que jamais nos aguarde
Um David que nos guarde,
Os valores da Liberdade.
Áspero, seco e doentio,
Faz nosso ser vazio.

Às vezes saboreio notas
Cheiro-as, por um instante,
Descubro maldade desesperante
A quem elas são devotas.
Não espero glória no dinheiro,
Mas que herói mais brejeiro!

Inconclusivo

Cravem minha face no húmido terreno

...Secular
Abandonem os meus pedaços em blocos de feno


...Exemplar!
Façam-me proliferar na amargura ácida urbana

...Podre, poluída...
Cuidem desta mente, deste corpo e alma insana


... Façam-na destruída

Conspurquem os demónios da existência
Exalem o ar quente da pobre demência
Subsistam aos ímpetos de suicídio
Cometam antes, um bom oligocídio
Com amigos, familiares e tudo

Eu ... Eu ... Perdoem-me .

" Há momentos em que sinto a loucura a ocupar o lugar da tristeza, a fúria o do choro e a vingança o da acalmia católico-cristã. Sinto que luto contra demónios expelidos do meu próprio ser, controlo-os sempre, agradeço esta estabilidade aos ... não sei, não sei... sou .... inconclusivo mas "

sexta-feira, abril 22, 2005

Problemas

Complexidades intrincadas,
Desesperos constantes,
São forças trincadas
Por nossas vidas, arrepiantes.
Sôfregos instantes,
Momentos vividos sem vida
Ou, por segundos, temida.

Alegrias tiradas a ferros
De um asfixiante quotidiano,
Fazem-nos soltar berros
De um tipicamente insano
Monstro sem qualquer dano,
Mas louco pela diferença,
Adquirida à nascença.

Não nos interessa nada
Naquela altura pânico,
Só a vida desenlaçada
É anelo nosso, vulcânico,
Tão nobre como satânico,
Pois nada devemos perder,
Se não quando Deus entender.

Apesar do mar de problemas,
Presentes sempre em nós,
Procuro sempre esquemas
Para fugir do que é atroz,
Deus é minha nascente e foz,
O esquema está encontrado
Não mais me sentirei ameaçado.

quinta-feira, abril 21, 2005

Future Annihilation

Behold your future
For He's watching for you
Let Your Kindness lead you
To a higher stage of mind
Protect your soul,
Not with rage, but with hope.

Behold Your future
For sooner is he's life
In your heart
Your body is a weak giant
When compared with your soul

Behold yourself, now!
Behold The Future!
Forget the past!
Forget The present!
Grab the sky with your bare hands
And watch how it stands
Alongside your MInd

Don't control your feelings
For they conceive ceilings
Much higher that you've ever imagened
Protect the future.

Behold with attention
It's What I do
But my intention
Has failed too
I look and I see nothing
I've lost everything
That links my soul
To my mind control
Regard for I have no Future
Regard for I have no cure
For my despair
And insanity
I breath no air
It's my fragility

quarta-feira, abril 20, 2005

Estreito de Vida

Banalidade e caos,
Quando abro a janela da madrugada,
Seres desumanos e maus
Arrecadam índole malvada
Sob o signo da Lua,
Perante a escuridão da rua.

Registos de mentes fracas
Pincelam o pôr-da-Noite
E com palavras parcas,
Definem um forte açoite
Nas aspirações de uma cidade,
Dum futuro sem saudade.

Morrem sarcasmos vazios
No desespero de drogados,
Assassinos e ladrões ímpios,
Colorindo, despercebidos,
A escuridão que a noite encerra,
Com a qual à minh'alma ferra.

Loucos gritos de terror
Esperam, ansiosos, libertação,
Não demorará até que a dor
Os solte de sua prisão
E o frio que nos agasalha
Também o coração retalha.

Não espero alegria em prédios
Pintados de cinzento fresco,
Nem tão pouco remédios
Para um sentimento mais vesco
Que este que dou à minha vida
Aqui, tão pouco conseguida.

Oh! Muros Eternos!
Oh! Fogos Fraternos
Pintados nesta seara
De maldade e avareza
Dêem-me a doce e rara
Alegria sem tristeza
Que sei que tendes
Mas não a compreendes.

Cidade, Minha prisão
Tenho a sensação
Que em ti nunca vou morrer,
Porém sempre irei, aqui, desfalecer.

Eva Nummis

Insanidade
Paredes queimadas
Insaciedade
Janelas rebentadas
Fogo na alma
A arder desalmadamente
Que não acalma
Espalha-se de repente

Loucura
Chão picado e partido
Mente escura
Acho-me perdido
Assaltos
Com mortes constantes
Aos saltos
Nada como dantes

Revolução
Sangue espalhado
Indignação
Sonho arrecadado
Na memória
DE eterna luta
Só glória
Que minha alegria refuta

Eternidade
Espalhada em mim
Saudade
Louca sem fim
Cemitério
Com sons de derrota
Do Império
Que em mim esgota
Vida
Morro lá sem lutar
Na desentendida
Batalha sem lugar

Na laje
Igual ao que vivi
(Não reage)
MOra o que senti
Morre
O que desejei
Corre
Como nunca esperei

Vida, quero viver!
Vida, faz-me rir!
Vida, eu espero-te!
Morte, estou a perder!
Morte, pára de vir!
Morte, preparo-te.....

terça-feira, abril 19, 2005

Slide baby, slide

Slide my love,
Slide.
Guess I need a shove,
Slide to me.
As long As I see
Slide to me girl
C'mon, please twirl

You know I like your moves,
You know I love You.

Slide 'till I
Slide.
Show your heart,
I know it's hard.
Slide free
'Cause I don't wannabe
Sliding lover
C'mon, its almost over.

You know I like your moves,
You know I (simply) love you.

Slide all this
Time.
I'm jus' here to rhyme
Slide real
You're not suppose to be unreal
Slide, existing.
Please! I need thinking.

Damn! I Like your moves,
You know I love you

Tempestade

Inverno trucidante,
Nasce desmedido, morto,
Loucura claudicante,
Exaurida, sem conforto.
Granizo cai em minh'alma,
Enferma, doce e calma

Escurece de tarde
Anoitece com gelo
Que no interior arde,
Consumindo meu anelo,
De aspirar alegria,
Negando-a com folia.

Mas quanto frio seco
Este Inverno nos tem dado!
Chuva trancada num beco,
Refundida do passado
Mas que resvala em mim,
Numa intempérie sem fim.

Avanço, incauto, onde?
Que ventania é esta?
Que respira e se esconde,
Neste ser que não presta
Nem o sal, nem a pimenta
À vida, nem a alimenta.

Inverno interminável,
Este que vive aqui.
Soltar o imaginável,
E o real que pedi,
Quero-o aqui, comigo.
Não ouçam o que digo.

Abro as hostilidades,
Deste trôpego blogue,
Sem que a ninguém rogue,
Que declare amizades.
Obrigado se ficarem,
Caguei se bazarem.
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