sábado, outubro 15, 2005

Don't close the window, baby!

Don't close the window, baby!
Keep it coming, honey!
I'm dying. Can't you see?!
I need you honey, you're my solace bee ...

I mean, is your sky
Much higher than mine?
I don't believe, but that's fine,
It's your sky that keeps me high.

Don't believe when others say
That they will love you forever,
Because I love you every day
And when I'll dye I'll love you, more then ever...

There ain't no death that
Can rip my memories, my heart,
Or even your image, I bet.
You're my end and restart.

Don't close the window, baby!

I can still feel your breeze,
Don't close it, please!

" When this curtain touchs my raped skin, I can feel you and your heart, although you never really understood me, i will forever remember the amazing colour of your lips "

domingo, outubro 09, 2005

E até os pedaços de mim ...

Caí no sono
À luz derradeira da Lua,
Onde sou dono
Da vontade pura e nua,

A luz que imita
Os sons da Natureza
E não delimita
Os meus, de certeza.

Acordo para respirá-la,
Para a sentir entrar pela janela
E nem tenho que olhá-la
Para perceber que é a mais bela.

A Luz da Lua tem o dom
De brilhar sem magoar,
De relaxar sem som,
De existir sem ameaçar

E, alheia, até faz que o brilho
De todas aquelas estrelas,
Distantes de seu trilho,
Não firam ao vê-las.

Como, sem ela a noite não deixa de o ser
(Pois o dia sem sol deixa de o parecer)
A Lua não quer ser a melhor, só quer ser vista,
Pois brilha Lua! Tua Luz fascina e conquista.

" Os vilões até podem pedir ao dia que engula o Sol e deixe de existir, mas não podem pedir à noite que dissolva a Lua ela não lhe pertence. A Lua é aquela aventureira de mala às costas que vai onde lhe apetece, ela é independente da noite e vive no coração de quem sabe o que é estar onde não lhe apetece, onde nunca devia estar. Obrigado Lua "

sábado, outubro 08, 2005

A ...

Adormeci na esperança
De que o sonho não fosse miragem
Acordei com insegurança
Apneico e de novo posto à margem

Deixo sempre que o sonho
Me acompanhe durante todo o dia
Mas nunca dele disponho
Quando realmente tanto o queria

É verdade que não existe,
Mas é tão real! Só lá minh'alma,
Que não vive mas persiste,
Encontra uma, aparente, calma

" Tento fazer da vida um sonho, mas a respiração da alma não sente folga e o que antes parecia fácil, encobre-se num manto de névoas escuras, evidenciando toda uma ingente dificuldade. Gostava, às vezes, de poder abrir os olhos e ver que não era mais que um sonho, remediável e ultrapassado, sonho avisa-me de ti quando partires! "

terça-feira, outubro 04, 2005

Morri

Olhei definitivamente para o desejo,
Cantei-lhe uma balada, dei-lhe um beijo,
Deixei até escapar uma daquelas gotas
E estiquei-me nas memórias já rotas.

Aprendi a noite, mais uma vez, afinal
Era nela que pensava não sentir mal.
Julguei jurar jejúm de Jesus e jazi,
Mas olhei o céu, arrependi-me e arrefeci.

Agora estava entregue à ausência de mim,
Aproximei-me para ver se era mesmo o fim
E percebi que não, apenas tinha morrido,
Descansei por nem suicídio ter cometido,

O coração tivera deixado de responder,
Mas é claro! Também nunca o quis ter,
Agora em vez de coração trago Deus
Ao peito, mas os pensamentos são meus.

" Morri, uma vez, duas, três, desesperei e até hoje vou ressuscitando a cada palavra que solto, porém logo, logo morro na ausência da solidão, do papel e do carvão"
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