sábado, outubro 08, 2005

A ...

Adormeci na esperança
De que o sonho não fosse miragem
Acordei com insegurança
Apneico e de novo posto à margem

Deixo sempre que o sonho
Me acompanhe durante todo o dia
Mas nunca dele disponho
Quando realmente tanto o queria

É verdade que não existe,
Mas é tão real! Só lá minh'alma,
Que não vive mas persiste,
Encontra uma, aparente, calma

" Tento fazer da vida um sonho, mas a respiração da alma não sente folga e o que antes parecia fácil, encobre-se num manto de névoas escuras, evidenciando toda uma ingente dificuldade. Gostava, às vezes, de poder abrir os olhos e ver que não era mais que um sonho, remediável e ultrapassado, sonho avisa-me de ti quando partires! "
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