O Porquê De Mim
Vou escrever a minha vontade
Os meus sentimentos, de verdade.
Quero libertá-los finalmente,
Cansei de escondê-los frequentemente
Não vivo tanto tempo assim
Temo morrer sem chegar ao fim.
Mas a verdade é que amo tanto,
Que me esqueço viver minha vida,
Perco-me num estúpido pranto
Quando só queria uma saída,
Um escape para amar quem quero,
Porém calo-me, aceito o desespero.
É como se estivesse a prender-me,
A cada segundo que o tempo verte
Em minh'alma a dor se converte
Em algemas. Fico para depois vender-me
Ao descrédito e ao lascismo
Aceito a perda com desportivismo
E não mais luto pelo que amo
Sinto-me derrotado à partida,
Prefiro guardar a primeira imagem,
Na mente dos que eu chamo
Para a minha alma sofrida
Vou à guerra do amor em desvantagem.
Não sou controverso, nem santo
Não sou amante, nem o inverso
Não sou conversador, nem calado
Não sou amado, nem apaixonador
Sou só mesmo eu, abandonado na tempestade de areia que o deserto desenhado pelo meu sentir, insiste em provocar, sou só mesmo eu, mais uma gota de água num cubo de gelo, mais uma pedra na calçada para os outros verem e pisarem. Sou só mesmo o que tu vês, para além daquilo que sentes, não adianta apaixonar-me por ti pois tu nunca sentirias o mesmo por mim e quem sou eu, para amar uma estrela caída do céu? Julgo que, apenas um resquício de qualquer mínima palavra tua, rasgando o silêncio do meu deserto, me faz sorrir e aguardar a felicidade de um oásis, um destes dias.
Os meus sentimentos, de verdade.
Quero libertá-los finalmente,
Cansei de escondê-los frequentemente
Não vivo tanto tempo assim
Temo morrer sem chegar ao fim.
Mas a verdade é que amo tanto,
Que me esqueço viver minha vida,
Perco-me num estúpido pranto
Quando só queria uma saída,
Um escape para amar quem quero,
Porém calo-me, aceito o desespero.
É como se estivesse a prender-me,
A cada segundo que o tempo verte
Em minh'alma a dor se converte
Em algemas. Fico para depois vender-me
Ao descrédito e ao lascismo
Aceito a perda com desportivismo
E não mais luto pelo que amo
Sinto-me derrotado à partida,
Prefiro guardar a primeira imagem,
Na mente dos que eu chamo
Para a minha alma sofrida
Vou à guerra do amor em desvantagem.
Não sou controverso, nem santo
Não sou amante, nem o inverso
Não sou conversador, nem calado
Não sou amado, nem apaixonador
Sou só mesmo eu, abandonado na tempestade de areia que o deserto desenhado pelo meu sentir, insiste em provocar, sou só mesmo eu, mais uma gota de água num cubo de gelo, mais uma pedra na calçada para os outros verem e pisarem. Sou só mesmo o que tu vês, para além daquilo que sentes, não adianta apaixonar-me por ti pois tu nunca sentirias o mesmo por mim e quem sou eu, para amar uma estrela caída do céu? Julgo que, apenas um resquício de qualquer mínima palavra tua, rasgando o silêncio do meu deserto, me faz sorrir e aguardar a felicidade de um oásis, um destes dias.
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