quinta-feira, outubro 26, 2006

És louca!

És incandescente rosa sivestre,
Revestida de picos flagelantes,
És flor do bem e do mal terrestre
Plantada em prados inconstantes.

Surripias um pouco de hidrogénio
Ao Dióxido que consomes e respiras,
Transformando-o em louco arsénio
Com que me atinges, dás e tiras!

És louca! És raíz de benefício
E logo a seguir fruto de prejuízo,
A droga que constitui meu vício

E insana ressaca que me consome.
És tudo! És até uma falha no juízo,
Que digo ter e que contigo some.

"Arrogante! Ai eu amo-te. Tanta veleidade nessas curvas de teu corpo! Quero-te tanto..."
Counters
Hit Counter