domingo, outubro 09, 2005

E até os pedaços de mim ...

Caí no sono
À luz derradeira da Lua,
Onde sou dono
Da vontade pura e nua,

A luz que imita
Os sons da Natureza
E não delimita
Os meus, de certeza.

Acordo para respirá-la,
Para a sentir entrar pela janela
E nem tenho que olhá-la
Para perceber que é a mais bela.

A Luz da Lua tem o dom
De brilhar sem magoar,
De relaxar sem som,
De existir sem ameaçar

E, alheia, até faz que o brilho
De todas aquelas estrelas,
Distantes de seu trilho,
Não firam ao vê-las.

Como, sem ela a noite não deixa de o ser
(Pois o dia sem sol deixa de o parecer)
A Lua não quer ser a melhor, só quer ser vista,
Pois brilha Lua! Tua Luz fascina e conquista.

" Os vilões até podem pedir ao dia que engula o Sol e deixe de existir, mas não podem pedir à noite que dissolva a Lua ela não lhe pertence. A Lua é aquela aventureira de mala às costas que vai onde lhe apetece, ela é independente da noite e vive no coração de quem sabe o que é estar onde não lhe apetece, onde nunca devia estar. Obrigado Lua "
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