Alia
Árvores que brilham constantes,
Riachos de poças da chuva,
Que reflectem sons radiantes
Que assentam no Sol, como luva.
Renovados sorrisos de vizinhos,
Cumprimentos dos lojistas,
Filas de trânsito sem desalinhos
E alegria nas revistas.
É um dia feliz, satisfeito,
Dispersando, em todos, boa disposição,
Tristezas escondidas no peito
E uma nova e contente paixão.
Paixão pelo dia, pelo céu,
Paixão de querer viver,
Todas abertas como um véu
Soltando olás de prazer
Uma enorme consiência social
Toma conta de toda uma urbe,
A fraternidade mútua é real,
Sem riqueza que a disturbe.
O tecto celestial, pega na chuva e distrubuí-a,
Não por só uma ou duas pessoas, mas pelo Mundo,
Dilata-a por quem ama, nem a chora, nem a vende,
Mas dá-a, de boa-vontade, com o amor de um pai.
A precipitação ama o ser que somos e ouve-nos,
E quem já ouviu o que tem ela para dizer?
É um dia alegre,
Que minh'alma regre!
Quero tê-lo em mim
Guardá-lo, enfim...
É o nada que não me pertence,
E nem a ninguém convence.
Riachos de poças da chuva,
Que reflectem sons radiantes
Que assentam no Sol, como luva.
Renovados sorrisos de vizinhos,
Cumprimentos dos lojistas,
Filas de trânsito sem desalinhos
E alegria nas revistas.
É um dia feliz, satisfeito,
Dispersando, em todos, boa disposição,
Tristezas escondidas no peito
E uma nova e contente paixão.
Paixão pelo dia, pelo céu,
Paixão de querer viver,
Todas abertas como um véu
Soltando olás de prazer
Uma enorme consiência social
Toma conta de toda uma urbe,
A fraternidade mútua é real,
Sem riqueza que a disturbe.
O tecto celestial, pega na chuva e distrubuí-a,
Não por só uma ou duas pessoas, mas pelo Mundo,
Dilata-a por quem ama, nem a chora, nem a vende,
Mas dá-a, de boa-vontade, com o amor de um pai.
A precipitação ama o ser que somos e ouve-nos,
E quem já ouviu o que tem ela para dizer?
É um dia alegre,
Que minh'alma regre!
Quero tê-lo em mim
Guardá-lo, enfim...
É o nada que não me pertence,
E nem a ninguém convence.
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