sexta-feira, maio 27, 2005

Substância

Solo derramado de vida,
Choro, amargo e eterno
Acorda de um sonho fraterno,
Tão fugaz com suicída.

Enunciado de decadência,
Pronúncio de demência,
Choque, caos mas inocência,
Morre com minha existência.

São eléctricos todos os raios
Que liberto ao falar,
São fracos ensaios
Que até me dói de pensar.

Largo vida fragilizada,
Pouco consubstanciada,
Aterrorizada por existir,
Sem razão de subsistir.


Altero-me de vivo para morto,
Julgando-me absorto
Num mar de desilusões,
Mas são só contradições...
Maldição!

3 Comments:

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