De um fim
A mesma cadeira castanha,
Os mesmos cheiros ocultos
A mesma vontade estranha
Os mesmos risos curtos
De sempre
Sempre o mesmo actor
Contracenando consigo
Evitando prazer ou dor
A incerteza vive comigo
Sempre
Quando subo ao palco
Do abandonado sentir
Os pensamentos calco
Na tentativa de fugir
Sempre, sempre e sempre
Mesmo que não queira
O sempre entra pela janela
Escondida e ligeira
Numa fresta que se revela
É o Sempre que me apaga de mim
E me deixa à beira de um fim ...
Os mesmos cheiros ocultos
A mesma vontade estranha
Os mesmos risos curtos
De sempre
Sempre o mesmo actor
Contracenando consigo
Evitando prazer ou dor
A incerteza vive comigo
Sempre
Quando subo ao palco
Do abandonado sentir
Os pensamentos calco
Na tentativa de fugir
Sempre, sempre e sempre
Mesmo que não queira
O sempre entra pela janela
Escondida e ligeira
Numa fresta que se revela
É o Sempre que me apaga de mim
E me deixa à beira de um fim ...