Quem me lê ...
… me vê, me escuta, me sente?
Quem me sabe?
Onde?
Onde sou e porquê?
Porque me convoco quando me duvido
Porque tomo o trono na minha ausência?
Sabem porventura a quem me dou
A quem entrego os sentidos quando não os sinto?
Quem me toma, quem?
Um regresso aos sentidos sem sentido
Um pequeno-almoço entre amigos
Um café solto numa palavra crua
O que é isto, quem?
O desejo de um poeta esmorece na pena quando não é já o coração a falar mas o poeta, esse traste carimbado que se esqueceu que só escrevia porque não era poeta. Esse inútil ser idiota que se convenceu ser mais do que as palavras lhe permitiam.
Quem és pobre deambulante que esqueceste tua essência e te entregaste a um carimbo? Quem te lê agora?!
Quem me sabe?
Onde?
Onde sou e porquê?
Porque me convoco quando me duvido
Porque tomo o trono na minha ausência?
Sabem porventura a quem me dou
A quem entrego os sentidos quando não os sinto?
Quem me toma, quem?
Um regresso aos sentidos sem sentido
Um pequeno-almoço entre amigos
Um café solto numa palavra crua
O que é isto, quem?
O desejo de um poeta esmorece na pena quando não é já o coração a falar mas o poeta, esse traste carimbado que se esqueceu que só escrevia porque não era poeta. Esse inútil ser idiota que se convenceu ser mais do que as palavras lhe permitiam.
Quem és pobre deambulante que esqueceste tua essência e te entregaste a um carimbo? Quem te lê agora?!