sexta-feira, março 24, 2006

Baralhamoção

Não, agora não me incomodem,
Estou a ver um filme, ou estou a ler,
Não, não me falem da desordem
Que posso estar a sentir e viver.

Agora deixem lá isso, a sério,
Não vale a pena gastar letras ou acções,
Pois o que sinto não é mistério
É banal e afecta milhares de milhões.

Se alguns o chamam de Amor,
Outros chamam-lhe de paixão, paixoneta
E de ternura com ou sem sabor,
Eu chamo-lhe de rosa amarela e violeta,

Chamo-lhe água e de cheiro baunilha
Chamo-lhe de pimenta e arroz de ervilha
De sabor a maracujá, manga e pitanga
De ar, vento, frio ou calça ou tanga

Ou isto e aquilo
E aquilo e acoloutro e tudo e nada
Não me incomodem mesmo!
Oh sentimentos! Não me incomodem de todo!
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