quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A uma estrela

Se eu gritasse, alto,
Que te amo perdidamente,
E que és, precisamente,
Uma estrela no planalto
Da minha concretização,
Desejo e realização.

Não estaria a mentir,
Pois se vives dentro de mim
E nunca, aqui, tens fim,
Devo-te, então garantir
Que não vou perder de vista
Esta estrela que me conquista,

Que és tu, minha estrela!
Apesar de o tempo nublado
Surgir, por vezes, a teu lado,
Eu consigo, mesmo, vê-la,
Por entre os buracos das nuvens
E distingo que cores tens.

És a estrela mais brilhante,
Mais colorida e destacada,
Numa noite negra e mal-tratada,
És o único ponto empolgante
Que me faz não deixar de sonhar,
Durante a escuridão de meu pensar.

Para que não te queimes ao brilhar,
Envio-te frescos desejos e olhares,
Alegres palavras e beijos singulares
Espero que um dia este poema particular,
Se disperse em ti e para ti,
"Nem te esqueças que és a estrela que senti"
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