sexta-feira, agosto 05, 2005

Calor infernal

Escorre água de minha face
Não me apetece pensar
Nem há vontade que ameace
Nem aperecer nem começar

Estou cansado nem sei de quê
Tenho estacas na cabeça
Asfixiando o que esta vê
Desmoronando-a peça a peça

Tenho um aperto no coração
Dilatado pelo calor cá fora
Que me rouba exactidão
Que cai e vai-se embora

Pobre coitado, nem coração nem mente
Estarei desgraçado, pelo que o corpo sente?

Uma chicotada com força
Interrompe meus calores
Sem que me torça
Pensamentos de terrores

Ah caótico!
Perigo afastai-vos
Sou um antibiótico
E que gritos laivos!

AHHHHHHHHHH
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