Frio
Saltei para o interior da escuridão,
Atacado por um calor de Verão
Que me libertava sentimentos
E exaltava meus lamentos.
Saltei, incauto, para o breu
Coberto de medo que não fosse eu
O dono de tudo aquilo que sinto
Mas da côr que minha mente pinto
Ao acaso...
Descobri que todo o calor lá fora
Não domina o frio cá no interior
Que não jorra para o exterior
Nem tão pouco aquece, como outrora,
Quando brincava...
E para aquelas noites mais frias
Guardei aquelas imagens
Dos alegres e longos dias
De acidentes e loucas ultrapassagens,
Que sentado no chão da sala
Imaginava meus carrinhos fazerem.
Tomara estes saberem
Que a infância é como bala,
Pois vive alojada
Na arma que a protege,
Porém quando disparada
Binóculo algum a rege.
O fluxo temporal é galopante
E a Vida é tão inconstante...
Por isso desejo infância
E talvez morra nessa ânsia.
Pinto a dor de carrinhos, comboios e bonecos de vilões e heróis, mas é a dor que me pinta a mente...
Atacado por um calor de Verão
Que me libertava sentimentos
E exaltava meus lamentos.
Saltei, incauto, para o breu
Coberto de medo que não fosse eu
O dono de tudo aquilo que sinto
Mas da côr que minha mente pinto
Ao acaso...
Descobri que todo o calor lá fora
Não domina o frio cá no interior
Que não jorra para o exterior
Nem tão pouco aquece, como outrora,
Quando brincava...
E para aquelas noites mais frias
Guardei aquelas imagens
Dos alegres e longos dias
De acidentes e loucas ultrapassagens,
Que sentado no chão da sala
Imaginava meus carrinhos fazerem.
Tomara estes saberem
Que a infância é como bala,
Pois vive alojada
Na arma que a protege,
Porém quando disparada
Binóculo algum a rege.
O fluxo temporal é galopante
E a Vida é tão inconstante...
Por isso desejo infância
E talvez morra nessa ânsia.
Pinto a dor de carrinhos, comboios e bonecos de vilões e heróis, mas é a dor que me pinta a mente...
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