sexta-feira, setembro 29, 2006

Destroços

I
"Sentes esta brisa?
Sabes que estrela é aquela?
Que a alegria é indivisa?
Já viste como a ponte é bela?

Shh, vamos ouvir o mar...
Shh, não é uma raposa?
Shh, não vamos falar
Enquanto o coração repousa.

Está tudo bem contigo?
Posso usar o teu ombro?
Queres mesmo estar comigo

A essa hora, tão matinal?"
Sabes, ainda me ensombro
Com esse teu leque de trivial.

II

Ainda guardo a simplicidade,
Que me ensinaste a usar
Sem negar à objectividade,
Foste sempre espectacular.

Visitei pensamentos e locais
Que inóspitos os imaginava,
Mostraste-me o que havia mais
Além. E a minha mente pensava.

Desenvolvi recursos pessoais,
Muito mais do que físicos
Mas acima de tudo, mentais.

Dizer que nunca foi nada
São meros pensamentos tísicos,
Perdão se a mente está errada!

" Após a queda do avião que nos põe nos céus, destroços encarcerados num eterno chão, são tudo o que sobra. Nunca ninguém reconstruiu nenhum avião meramente dos destroços descobertos, mas ainda quero abrir a caixa negra e descobrir a razão a queda, se é que a houve"

(este é mesmo encriptado)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um beijinho grande para o grande poeta que és.
Joana :)

10:06 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home

Counters
Hit Counter