sábado, agosto 20, 2005

Nunca Real

O afecto é,
Uma loucura,
Uma doçura
E fim de chaminé
Pois é o vapor
Segregado p'lo Amor

Afecto é rijo,
Consistente
E Eloquente
E talvez esconderijo
De outros sentimentos
De liberdade isentos

Afecto é inconstante
Sem senhor ou dono
Um simples abono
Desta mente arrepiante
Que não reconheço
Quando amo o que conheço

Afecto é pensar
No Amor antes de o dar
Afecto não é ser
É antes tentar parecer
Afecto é reflectir
Na razão de progredir
Num afecto sem Amor
Com medo da possível dor
E afecto é Ben-Hur
Sem vingança duvido que dure

" A Vingança do afecto, é um dia poder ser Amor. Tanto o afecto deseja ser outro sentimento, porque enquanto somente é afecto, sofre por nunca conseguir fazer parte do seu Objecto de Vontade. E o meu afecto morre sempre sem vingança, pois não há liberdade em mim para que consiga amar "
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